domingo, 30 de novembro de 2014

Pai do meu pai

Deus não quis que demorasse... Que adiasse a morte dele.
Pelo menos todo sofrimento foi-se.
E a última lembrança dele não será dele no caixão, e sim quando ele apertava minha mão enquanto comia (vide post anterior).
Seu Arzino Gouveia de Moraes, descanse em paz. Obrigada por tudo.

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Sobre o Chaves e o Avô

Sobre a morte do Roberto Bolanos: não digo q foi bom... Mas para uma pessoa que estava sofrendo há 10 anos pela doença, acho q foi um alivio.

Ontem minha mãe tinha me perguntado se o Chaves tinha morrido. Eu disse q não... E ele morre hoje. Minha mãe é vidente.


Sobre essa historia de sofrimento, lembro meu avô. Para quem não sabe, ele está na UTI. É o único avô que eu conheci por estar vivo. Meu avô materno morreu em um acidente de carro antes de eu nascer. Meu avô paterno mora em Rio Verde-GO, na qual semana passada fui visitá-lo.

Não digo que quero que ele morra... Mas se algum dia ele morrer, Deus queira que demore, todo aquele sofrimento de 6 anos acabou... Todo mal, todas as dores, todas agonias passarão. 


Gente... Ver meu avô na cama de UTI foi duro... Vê-lo nem conseguir comer sozinho, nem comer coisas solidas... Dói. Mas ver a força que o Velhinho tem, a vontade que ele tem para viver, não existe palavras. Sobreviver à dois infartos  (com isso, apenas 18% do coração dele funciona), câncer de próstata, mal de Alzheimer bem avançado (na qual não reconhece mais ninguém), não é qualquer um que consegue.


Sério, se eu tiver 10% da vontade que aquele Velho Lindo de cabelos prateados lisos e olhos azul cor de céu tem de viver, eu vivo até meus 100 anos.

Lembro quando era pequena, ficávamos jogando rouba monte, cacheta e truco... E quando ele me apresentou a Princesinha, minha vaca... E quando ele soltava aquele sorriso enorme... 
Lembro-me também de semana passada, na qual eu segurava o tubo de oxigênio perto do seu nariz, enquanto minha tia, sua amada filha caçula, dava-lhe sopa na boca... na qual o senhor comia com gosto, e segurando a minha mão, enquanto eu chorava, chorava como eu choro agora.


Vô, eu sei que nunca lhe demonstrei, nunca te disse... mas eu te amo muito. Eu tenho muito orgulho de ser sua neta caçula. E mesmo sendo a neta mais distante, tanto geograficamente, quanto emocionalmente, eu tenho muito orgulho do senhor.

Triste, mas não sei o pq

O que está acontecendo?
Tenho a vida perfeita, tudo está ocorrendo bem... Mas to mal


Mal... Não sei explicar... Mal de estar com fome, passar 14h sem comer, porém não conseguir comer...

Mal de estar morrendo de sono e não conseguir dormir 

Mal de querer arrumar a casa, estudar, e arrumar a vida, mas não consegue levantar a cabeça do travesseiro.


Mal de querer abraçar a pessoa q mais amo no mundo e não conseguir...
De jogar a real para ela, que ela pode me contar tudo... Mas mesmo nascendo dela, conhecendo-a 19 anos, e vivendo todos os dias com ela... Eu acho q não tenho intimidade o suficiente.


Mal de olhar para tudo o que mais gosta, séries, livros, economia, música, filmes, amigos, e não conseguir fazer nada... Nem assisti-los, nem lê-los, nem ouvi-los, nem me divertir...

Acho que preciso marcar consulta com a psicológica novamente...


quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Layout Novo... o que tá acontecendo?


Mudei... fiquei com vontade de mudar e mudei


Minha vida esses últimos meses mudou bastante (para quem acompanha minha vida e o blog sabe (ou seja, ninguém)), então pensei, pq não mudar o blog tbm? Já que ele é a história da minha vida.


Pois é... Mudanças. As tão temidas mudanças. Antigamente era mais adeptas as elas, mas acho que conforme nós amadurecemos, perdemos a vontade de mudar... queremos deixar tudo como está.

Mas sinceramente, estou amando e muito essas mudanças que estão acontecendo, tanto as boas (lindas e perfeitas mudanças boas), quanto as ruins.

E, sinceramente novamente (rimou), vi muita gente reclamando de 2014. Mas eu só tenho que agradecer à esse ano, pois foi um dos mais incríveis que já vivi, pelos amigos, pela família, pelas mudanças.

E, sinceramente, mais uma vez, voltei ser adepta as mudanças.