Ouvindo: Avantasia- Death is Just a Feeling
Lendo: O Restaurante do Fim do Universo - Douglas Adam/ Guia do Estudante Atualidades e História/ A Sociedade em Rede- Manuel Castells
Toda garota, em sua
vida acadêmica, deve sua fase “fichário”. Trocas de folhas entre amigas,
divisórias coloridas, com zíper ou sem zíper. A minha fase foi na 8º série.
Hoje, no 3º ano,
prefiro caderno apesar da praticidade que o fichário traz: a facilidade de
personalização, a facilidade de organizar. Mas no caderno temos um pouco de
dificuldade de mostrarmos um pouco de nós, e, caso errar em uma folha, diferente
do fichário que na qual substituímos por uma folha nova, temos que rasgá-lo,
causando uma diminuição no volume do caderno e deixando aqueles papeizinhos
picotados no arame, que faz nos lembrar de que havia uma folha com algo
escrito.
Eu gosto de fichário
para fazer rascunho, anotações, citações ou coisas que não quero colocar em meu
caderno porque não acho muito importante, ou porque tenho certeza que irei
rasgá-lo.
Lembro-me quando
era criança, toda vez que terminava uma página e virava o caderno para começar
uma folha nova eu dava um suspiro, e dizia que aquela folha iria caprichar.
Começava com a letra redondinha, escrita com várias canetas coloridas, porem no
final da folha a letra já estava torta e escrita apenas de caneta preta, e eu
estava totalmente ansiosa para começar uma folha nova. É sempre assim, criamos
uma expectativa tão grande para certo momento chegar, e quando chega, ou
acabamos nos decepcionando, ou não aproveitamos o momento de verdade, a espera
do próximo passo.
Infelizmente sou
assim. Acho que tenho que parar de ser consumista por cadernos e começar
escrever nos quais já tenho. Tenho que viver o presente.
BM
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